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Trabalho de professor apresenta redefinição do papel econômico do Brasil profundo

Antes vistas como regiões fadadas à eterna dependência da atividade agrícola, as regiões do chamado Brasil profundo vêm apresentado uma nova vocação econômica nas últimas duas décadas. Essa é a principal conclusão do estudo de autoria do professor da UFABC Arilson Favareto publicado no relatório da FAO/ONU e Banco Mundial.

Algumas tendências como o declínio da agricultura na formação das rendas, a adoção de novas formas de uso social dos recursos naturais, mudanças dos fluxos demográficos e uma desconcentração da atividade industrial ajudaram a aprofundar essa nova conjuntura de redefinição econômica do interior.

Com base na identificação dessas tendências, o estudo de Favareto analisa uma iniciativa pública brasileira de desenvolvimento regional e mostra quais mudanças nos gastos e investimentos públicos deveriam ocorrer nesse novo contexto. O autor destaca, no entanto, dois obstáculos ao pleno desenvolvimento das regiões interioranas: grau extremamente baixo dos capitais cultural e social disponíveis e o viés setorial e municipalista que preside a organização das políticas.

O trabalho sugere ainda um complexo conjunto de mudanças nos sistemas de incentivos postos em funcionamento por programas e políticas de governo voltadas ao desenvolvimento das regiões interioranas. Essas mudanças envolvem novos vetores, tipos e critérios de investimento.


Assessoria de Comunicação e Imprensa
2/3/2009

Registrado em: Notícias
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