Ir direto para menu de acessibilidade.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o ufabc.edu.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies.

Para ter mais informações como isso é feito, acesse a Norma de uso de cookies nos Portais da UFABC.

ACEITAR
Página inicial > Notícias > Pesquisa para tratamento domiciliar de esgoto ganha financiamento federal
Início do conteúdo da página

Pesquisa para tratamento domiciliar de esgoto ganha financiamento federal

Publicado: Terça, 22 de Fevereiro de 2022, 11h25

O projeto trata do desenvolvimento, avaliação e diagnóstico de sistemas alternativos para soluções domiciliares de tratamento de esgoto em áreas rurais nos estados de São Paulo e Goiás. O valor do financiamento chega a quase R$ 1 milhão e foi obtido por meio de edital publicado no final de 2021 pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A seleção das iniciativas levou em conta as possibilidades de produção de soluções técnicas, econômica e ambientalmente sustentáveis na área de saúde e saneamento básico.

Na UFABC, os estudos serão conduzidos pelos professores Eduardo Lucas Subtil (coordenador geral), Roseli Frederigi Benassi e Rodrigo de Freitas Bueno. Também integram o estudo os docentes Adriano Luiz Tonetti da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Humberto Carlos Ruggeri Júnior da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os recursos incluem a contratação de oito bolsistas de mestrado e cinco de iniciação científica, que serão selecionados entre as três instituições.

Com prazo para execução estimado em 30 meses, a pesquisa analisará as condições de uso de módulos domiciliares tradicionais (tanque séptico + sumidouro) em habitações alvo, instalará dois modelos alternativos de tratamento e testará a maior eficiência deles quando em operação. O projeto utilizará o Tanque de Evapotranspiração (TEvap) e a Fossa Séptica Biodigestora (FSB) e Pós-Tratamento.

O TEvap e a FSB oferecem maior durabilidade e menor exigência de manutenção, quando comparados ao método de tradicional de tanque e sumidouro. Entre si, se diferem pela estrutura de montagem e manejo dos resíduos. O primeiro é formado por um tubo perfurado que permite o efeito de evapotranspiração do efluente. A segunda usa três caixas de mil litros interligadas que conduzem o efluente até uma vala de infiltração.

Os sistemas empregam materiais construtivos de menor custo, de maior disponibilidade comercial (tubos de concreto e PVC, blocos cerâmicos, brita e caixas d’água) e contam com plantio vegetal na etapa final do tratamento. Ambos processam o esgoto pela combinação apropriada de um sistema de coleta/depósito dos resíduos com a interação entre o solo e o cultivo de plantas.

Assessoria de Comunicação e Imprensa

Registrado em: Notícias
Fim do conteúdo da página