O economista José Paulo Guedes Pinto, professor da Universidade Federal do ABC e co-autor do estudo, explica: “O isolamento social, o não contato entre pessoas de diferentes localidades, a cultura das intervenções não farmacêuticas (lavar as mãos, usar máscaras), tudo isso restringe a rede de infecção do vírus e produz algumas bolhas locais de proteção. Então você tem, por exemplo, bairros em que poucas pessoas pegaram o novo coronavírus e, portanto, estão suscetíveis, mas têm pouco contato com bairros onde muitas pessoas pegaram e ainda estão transmitindo. Isso não é imunidade de rebanho: é um equilíbrio instável, que pode ser furado a qualquer momento”. Em outras palavras, o número de casos pode voltar a subir depois de certo tempo em queda.
Fonte
Redes Sociais