Avaliação biológica in vitro de extratos de plantas com potencial antiviral
Medicamentos fitoterápicos podem apresentar diversas aplicações, tais como anti-inflamatórias, antivirais, antimicrobianas, antioxidantes e quimioterápicas, podendo ser utilizados no tratamento de patologias e no combate a infecções microbianas e virais. Diversas espécies da flora brasileira apresentam este potencial de aplicação fitoterápica, no entanto uma pequena parcela destas é explorada com finalidade terapêutica. A eficácia e segurança destes fitoterápicos podem ser investigadas em testes in vitro, como testes de citotoxicidade, avaliação antimicrobiana e antiviral. O perfil fitoquímico de extratos vegetais auxilia no entendimento do efeito investigado para estes extratos. Este projeto tem como objetivo a obtenção de extratos brutos de cinco espécies nativas brasileiras: Casearia sylvestris Swartz (Salicaceae), Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel (Apocynaceae), Hyptis lappulacea Jacq. (Lamiaceae), Lafoensia glyptocarpa Koehne (Lythraceae) e Lantana trifolia L. (Verbenaceae). Será realizada a determinação fitoquímica destes extratos, avaliação de citotoxicidade e do potencial de ação antimicrobiana e antiviral. Desta forma os objetivos estão alinhados com a situação atual da pandemia de Covid-19, com a prospecção de agentes antivirais a partir de exemplares ainda pouco estudados da flora nativa do Brasil. Como resultado deste projeto pretende-se ampliar o conhecimento e a utilização de espécies da flora brasileira para uso fitoterápico antimicrobiano e antiviral utilizando testes in vitro, mais rápidos, de menor custo e menos controversos eticamente em relação a modelos animais. A partir dos resultados obtidos pretende-se propor o uso clinico, em concentração segura, dos extratos mencionados.
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