Formas do gênero em Deus existe, seu nome é Petrunya (Teona Strugar Mitevska, 2019)
Autores: Pablo Piedras; Ana Silvia Fonseca.
Instituições: Universidad de Buenos Aires, UNILA e UFABC.
Referência: PIEDRAS, Pablo; FONSECA, Ana Silvia. Formas del género en Dios existe, su nombre es Petrunya (Teona Strugar Mitevska, 2019). Zanzalá - RevistaBrasileiradeEstudossobreGêneros Cinematográficos e Audiovisuais (UFJF, Unicamp), v. 11, n. 1, 2023.
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Palavras-chave: gênero cinematográfico; gênero sexual; woman's film; Macedônia; Teona Strugar Mitevska.
Resumo: Este artigo busca evidenciar os paradoxos que direta ou indiretamente perpassam o longa-metragem macedônio Deus é mulher e seu nome é Petúnia, ou são por ele destacados: um cinema com marcas nacionais e, ao mesmo tempo, inscrito em circuito internacional, num mundo de produção audiovisual globalizada; a penetração de narrativas da Europa do Leste na América Latina; a violência dos conflitos na ex-Iugoslávia como marca política e cultural dos novos-velhos estados pós-Marechal Tito e a mediação possível entre presente e passado; o machismo e o abuso, de um lado, e o protagonismo de mulheres, de outro. Ao trabalhar com os conceitos de gênero cinematográfico (genre) e gênero sexual (gender), o artigo destaca que, no filme, o melodrama, o thriller e o woman's films articulam, enquanto gêneros, a construção de uma narrativa em que a mulher, enquanto gênero, desempenha um papel ao mesmo tempo perturbador e mediador.
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