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Estudo de professor testa peptídeo no combate ao protozoário causador da malária

Publicado: Segunda, 18 de Agosto de 2008, 16h28

Um estudo conduzido pelo professor Vani X. Oliveira Jr., em colaboração com pesquisadores da UNIFESP e USP, vem testando o uso de peptídeos (análogos à angiotensina II) para inibir o desenvolvimento de protozoários causadores da malária. A pesquisa - ainda em estágio inicial - pode levar no futuro à elaboração de um medicamento eficaz na prevenção e tratamento da doença.

 Os trabalhos do professor Oliveira e da aluna de mestrado Mayra Chamlian consistem, por enquanto, na verificação da ação biológica dos análogos nos esporozoítas, extraídos da glândula salivar do mosquito aedes aegypti. Os resultados parciais, segundo Oliveira, apontam a inativação de cerca de 75% desses protozoários.

 "Os estudos possibilitam combater a malária de duas formas: a criação de um mosquito transgênico, que produza essa substância antimalárica e a repasse a seus descendentes ou a elaboração de um medicamento que possa ser aplicado em seres humanos para tratar ou prevenir a doença", diz Oliveira.

 O estágio final dos estudos, com a aplicação da substância em voluntários - portadores ou não da doença -, deve levar ainda alguns anos para ser colocado em prática. Isso porque a angiotensina II, substância cujo peptídeo VC-5 é análogo, apresenta propriedades que levariam um hipotético paciente a ter problemas de pressão.

 "Nosso objetivo, a longo prazo, é chegar à elaboração de uma substância suficientemente capaz de tornar inativos 100% dos protozoários inoculados em um ser humano e que não apresente ação tóxica ou pressora".

 A malária acomete cerca de 300 milhões de pessoas anualmente em todo o mundo. Muito comum em regiões tropicais, os riscos de epidemia da doença são agravados pela inexistência de um tratamento preventivo adequado.

 Colaboradores do projeto: Prof. Dr. Antonio de Miranda (UNIFESP), Profa. Dra. Margareth de Lara Capurro-Guimarães (USP), Prof. Dr. Erick Leite Bastos (UFABC) e a aluna Ceres M. de Miranda (USP).

 

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31/07/2008

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