Estudo mostra UFABC ao lado de universidades europeias em colaboração internacional
Artigo publicado este ano no livro “Repensar a universidade: desempenho acadêmico e comparações internacionais” apresenta dados que revelam a UFABC no mesmo patamar de universidades alemãs, francesas e britânicas, quando se avalia o nível de colaborações internacionais de trabalhos de pós-graduação. O estudo foi desenvolvido por Micael Waldhelm Pereira e Renato Hyuda de Luna Pedrosa, ambos da Unicamp, respectivamente, graduando em Engenharia Química e professor associado do Instituto de Geociências. O objetivo deles foi verificar a existência de relação entre as notas da Capes para os programas de doutorado — na área de física — com indicadores bibliométricos de publicações científicas para universidades brasileiras, disponíveis em bases bibliográficas internacionais.
Os autores justificam a delimitação do levantamento em física por se tratar de programa longevo (desde os anos de 1930/1940), por sua tradicional disseminação em revistas científicas especializadas de circulação internacional e por se tratar de uma área relativamente madura no país. Eles afirmam no artigo que o caso da UFABC merece destaque, pois ela se coloca no topo das instituições brasileiras — ao lado da maioria das de outros países — nos indicadores de volume de publicações e de impacto de citações. Mesmo em recorte que considera apenas os artigos dentre os 10% mais citados, a Universidade se distingue das demais.
O artigo conclui que os indicadores bibliométricos apresentam informações que, em geral, se alinham com os resultados da avaliação da Capes, ao menos quanto à avaliação da pós-graduação em astronomia/física. Entretanto, traz a constatação de que seria interessante o uso de uma avaliação mista, que conciliasse o modelo atual (Qualis) com a análise de dados de artigos nas bases bibliométricas. Os autores recomendam que as universidades tratem dados sobre as publicações de docentes de forma atualizada e integrada a indicadores de desempenho, inclusive os de organizações que desenvolvem os rankings internacionais.
O estudo aparece como capítulo 7 da segunda parte da publicação, que está disponível no portal de livros da USP.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
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