Fapesp aprova financiamento a projetos de bioenergia de professores da UFABC
O projeto do professor Sérgio Brochsztain - "Produção de biocombustível por craqueamento fotoquímico de óleos vegetais empregando imidas aromáticas suportadas em sílicas mesoporosas como sensitizadores" - estuda a possibilidade de transformar óleos vegetais em combustível por meio de uma técnica denominada craqueamento fotoquímico.
A hipótese levantada por Brochsztain sustenta que com esse método poderia ser possível obter gasolina do óleo de cozinha, por exemplo. Para isso, seria necessário utilizar corante na substância a ser transformada, com a posterior iluminação por lâmpadas especiais.
O projeto do professor Marat Rafikov, por sua vez, pretende estudar a interação entre uma das pragas que acometem a cultura da cana-de-açúcar, a broca-da-cana, e seus parasitoides - utilizados pelos agricultores para combatê-la.
Intitulado "Modelagem matemática de estratégias ótimas do controle biológico para a produção eficiente e sustentável de cana-de-açúcar", o estudo, por meio de um cálculo matemático, procurará estabelecer um ponto de equilíbrio entre a densidade populacional da praga e o número de parasitoides presentes na lavoura. O objetivo fundamental é a viabilizar a implantação de estratégias seguras que garantam a subsistência da plantação.
Para Rafikov e Brochsztain, a aprovação dos projetos pela Fapesp demonstra a excelência dos estudos e pesquisas empreendidos pela UFABC. "O mais fantástico é que, entre seis projetos que tiveram o financiamento concedido, dois são da nossa universidade", afirmou Rafikov.
Eles também enfatizam a experiência que a oportunidade dada pela Fapesp possa lhes proporcionar. Brochsztain acredita que, fazendo parte do programa do BIOEN, poderá ter mais contato com cientistas brasileiros e até promover um intercâmbio de idéias com professores de outros países. "A importância dessa participação não está apenas em receber verbas para o desenvolvimento da pesquisa. Estaremos em contato com outros pesquisadores do Brasil e do exterior na área de bioenergia, além de termos acesso a informações privilegiadas", disse.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
30/4/2009
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