Núcleo de pesquisa da UFABC obtém filiação à ANPOCS
O trabalho do órgão para obter a filiação começou 45 dias antes do encontro, quando foi iniciada a busca de apoio entre outras universidades. Durante a votação final, o núcleo foi representado pelo professor Sidney Jard. A expectativa agora é que a parceria com a ANPOCS amplie as possibilidades de pesquisa do núcleo. "Entidades como a ANPOCS representam a espinha dorsal da pesquisa acadêmica na área das Ciências Sociais. Daí a importância de estarmos inseridos nesse circuito", afirmou o coordenador do NCTS, Jeroen Klink. Leia a seguir a entrevista completa com Klink.
Como se deram as tratativas para a filiação?
A universidade necessitava do apoio de 18 universidades para levar o seu pleito de filiação à assembleia da ANPOCS. Num prazo de 45 dias, reuníamos esse apoio. Uma vez obtido esse suporte, foi preciso aguardar a aprovação da filiação no encontro anual da ANPOCS, o que ocorreu, consensualmente, no último dia 29, quando fomos representados pelo professor Sidney Jard.
Qual a importância da filiação do NCTS à ANPOCS?
Entidades como a ANPOCS representam a espinha dorsal da pesquisa acadêmica na área das Ciências Sociais. Daí a importância de estarmos inseridos nesse circuito, que nos permitirá estreitar o diálogo com outros pesquisadores e formatar projetos de pesquisas que futuramente serão encaminhados às agências de fomento.
Quais serão os principais trabalhos empreendidos a partir de agora?
Já a partir do ano que vem poderemos participar de mesas de debates e seminários promovidos pela ANPOCS. Esses eventos configuram-se como o ponto ideal para que os pesquisadores apresentem seus trabalhos.
A filiação contribuirá de alguma forma para a formulação das pós-graduações de Ciências Sociais da UFABC?
Sem dúvida. Através da ANPOCS, receberemos subsídios importantes. Esse canal de informação funcionará como uma plataforma de idéias sobre o que ocorre dentro e fora do país em termos de pesquisas acadêmicas em Ciências Sociais. Esse diálogo facilitará enormemente o encaminhamento de novas propostas ao MEC.
Tratando mais especificamente do NCTS, qual tem sido o papel desempenhado por ele e quais as contribuições dadas ao polo tecnológico?
O núcleo tem participado ativamente das tratativas para a formação do polo. Seu papel é exatamente esse: desencadear debates para discutir questões estruturais para a região. Hoje a distância entre o meio acadêmico e o setor produtivo é muito grande. Nossa idéia é diminuir essa distância. A área de engenharia de materiais, por exemplo, pode suscitar interesses dos empresários da região. O polo pode ser um canal para que os pesquisadores apresentem suas formulações.
Visitamos recentemente o polo tecnológico de São Carlos, onde vimos ingredientes muito interessantes. É claro que esse exemplo não pode ser replicado automaticamente. Aqui, no ABC, a estrutura da economia e a atuação das empresas são diferentes. Mas, de qualquer forma, lá vimos exemplos interessantes de interface das microempresas com o meio acadêmico.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
4/11/2009
Redes Sociais