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Proteína BAG-2 pode ser novo alvo no combate à doença de Alzheimer, defende professor

Publicado: Segunda, 16 de Março de 2009, 08h09
O pesquisador Daniel C. Carrettiero, professor da Universidade Federal do ABC (CCNH), em trabalho desenvolvido com o laboratório da Professora Dra. Débora Rejane Fior-Chadi, da Universidade de São Paulo (IB/USP), e em colaboração com o grupo de pesquisa do Professor Kenneth S. Kosik, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, descobriu uma nova função para a desconhecida proteína BAG-2: eliminar Tau hiperfosforilada, uma forma considerada tóxica para o ambiente celular na doença de Alzheimer.
O trabalho foi publicado em fevereiro de 2009 na revista J. Neurosci. (Carrettiero et al. J. Neurosci..2009; 29: 2151-2161) e comentado no site Alzheimer Research Forum.

Diferentemente da usual eliminação de moléculas celulares indesejáveis utilizando ubiquitina como sinalizador para a degradação, a proteína BAG-2 permite uma eliminação muito mais eficiente. A BAG-2 atuaria como uma espécie de "gari celular". A forma usual de eliminação da proteína Tau é dependente de ubiquitina; a defendida pelo professor Carrettiero em seu trabalho, independente de ubiquitina. "Existem muitas formas de eliminação protéica intracelular. Nós somente descobrimos uma pequena peça do quebra cabeça: o envolvimento de BAG2. Por ser uma via extremamente eficiente, essa proteína pode ser um novo alvo no combate à doença de Alzheimer", afirmou o professor.

A base histopatológica da doença de Alzheimer foi descrita inicialmente pelo neuropatologista Alois Alzheimer (1909), que observou a existência de duas anormalidades no tecido cerebral de pacientes: agregados protéicos extracelulares e intracelulares contendo essencialmente as proteínas beta-amilóide e Tau hiperfosforilada, respectivamente. A acumulação desses agregados não constitui característica fisiológica normal das células nervosas saudáveis. Por esse motivo, uma das linhas de investigação na área científica procura entender os processos fisiológicos e bioquímicos responsáveis pela eliminação dessas proteínas agregadas.


No trabalho, os pesquisadores utilizaram técnicas de cultura celular (cultura primária de neurônios do hipocampo e cultura de células COS-7), clonagem e superexpressão de proteínas recombinantes, RNA de interferência e microRNA.

Assessoria de Comunicação e Imprensa
16/3/2009

Registrado em: Notícias
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