Trabalhos de curso sobre direitos humanos recebem prêmio em teatro municipal
O curso Educação em Direitos Humanos da UFABC premiou os melhores projetos de intervenção realizados em escolas municipais da cidade de São Paulo em evento ocorrido no Teatro Municipal de Santo André em 10 de junho. Esse programa de aperfeiçoamento foi realizado entre 2015 e 2017 sob a coordenação da professora Ana Maria Dietrich. Voltado para educadores da rede pública da Prefeitura da capital paulista, foi resultado de uma parceria entre a UFABC, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC) e as secretarias de Educação e Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo.
Os premiados em primeiro lugar foram com seus respectivos trabalhos: Esmeria Lucia Melo Ribeiro (Fotografia: Arte Acessível na Construção da Identidade Surda), Luzia Silvina de Moura da Silva (Reestruturando Caminhos para a Educação Inclusiva: O Conhecimento Como Via Para a Mudança de Atitudes) e Viviane Soares (Projeto Primeiros Passos: Uma Exposição dos Princípios da Declaração da Criança Rumo à Valorização dos Direitos Humanos). Dentre os cursistas, 460 receberam menção em livro e 60 certificado de menção honrosa.
A professora Ana Maria Dietrich ressaltou em sua fala de abertura que os educadores que participaram do curso de Educação em Direitos Humanos da UFABC lutam agora em favor de uma sociedade mais igualitária. “Acredito que é no chão da escola que pode acontecer grandes mudanças comportamentais e de atitude em favor da construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática.”
Durante o evento, houve o lançamento de três livros e de um documentário sobre a realização do curso. Uma das mesas de apresentações foi dedicada à entrega do Prêmio Top Ten Contemporartes aos dez primeiros colunistas que conseguiram mais de quatro mil acessos em seus textos no sítio da revista que dá nome à premiação.
Especialização
No início de abril, o Conselho Universitário da UFABC aprovou a criação do curso de Educação em Direitos Humanos como especialização. O programa é semipresencial e terá carga horária de 400 horas/aula divididas em treze módulos que discutem temas relacionados com a educação como currículo, projeto pedagógico e materiais didáticos e com conteúdo específico das políticas públicas setoriais. Entre os tópicos abordados, destacam-se questões étnico-raciais, de gênero e diversidade sexual e de geração.
O curso terá 100 vagas, das quais 70 são destinadas a educadores ligados à Rede Municipal de Ensino de São Paulo e 30 ao público em geral, preferencialmente, profissionais de segurança, justiça e mídia. A expectativa para início das aulas é setembro deste ano.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
Redes Sociais