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UFABC amplia capacidade de realizar análises por ressonância magnética nuclear

Publicado: Quinta, 21 de Novembro de 2024, 09h22

A Universidade colocou em operação um novo espectrômetro de ressonância magnética nuclear (RMN) no parque de instrumentos da Central Experimental Multiusuário do Campus Santo André (CEM-SA). Modelo RMN 600 MHz Avance Neo Bruker de alto campo, 14.1 Tesla. O equipamento exigiu investimento de cerca de R$ 10 milhões, obtidos por meio de projeto aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). A entrega oficial à comunidade acadêmica ocorreu em 8 de novembro.

O projeto foi coordenado pelos professores Thiago Branquinho de Queiroz, Carlos Rettori, Luana Sucupira Pedroza e André Gustavo Tempone Cardoso. Os professores Álvaro Takeo Omori, Roberto Serra e João Lago atuaram como equipe científica à frente do projeto de aquisição, instalação e gestão do dispositivo. Equipes de serviços da Prefeitura Universitária participaram da preparação da sala e montagem da infraestrutura necessária à acomodação do espectrômetro no subsolo do Bloco L.

Um RMN analisa a interação de núcleos atômicos com um campo magnético externo, determinando a estrutura molecular, a estequiometria e/ou caracteriza a dinâmica iônica de uma amostra. Esse modelo recém instalado na CEM-SA permite observações não destrutivas que alcançam o nível dos átomos individuais dos mais variados compostos. O equipamento também permite a identificação e quantificação de várias substâncias.

As pesquisas com mais perspectivas de uso dos recursos, agora disponíveis, envolvem três frentes: 1 - materiais sólidos em formas diversas como catalisadores, semicondutores, foto geradores de cargas, eletrólitos e toda a gama de nanoestruturas orgânicas, híbridas e inorgânicas; 2 - resolução de estruturas complexas em estado líquido, como produtos naturais, e estudos de cinética de reação e metabolômica e 3 - informação quântica por meio do estudo da evolução temporal de spins acoplados.

Além disso, a espectrometria de ressonância magnética nuclear tem sido empregada na análise de pureza e avaliação de adulteração de produtos industrializados, entendimento do funcionamento celular e das alterações biológicas de organismos, em toxicologia regulatória, dentre outras áreas científicas que se concentram em estruturas atômicas.

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Assessoria de Comunicação e Imprensa - UFABC

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