Trigésimo Boletim Epidemiológico da UFABC
Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC apresenta terceiro Boletim Epidemiológico de 2022 com dados da comunidade
Confira, a seguir, a 30ª edição do Boletim Epidemiológico da UFABC
Veja também:
- Passaporte vacinal: Retorno das aulas presenciais previstas na Fase 1, requer apresentação de comprovante de vacinação
- Instruções para comparecimento presencial na UFABC durante a Fase 1 do Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais.
- Portaria que disciplina a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial nas dependências da UFABC enquanto perdurar a situação decorrente da pandemia de COVID-19
- Pronunciamento Reitoria • Sobre a atual situação epidemiológica no âmbito da Universidade
- Retorno presencial na UFABC! Tire suas dúvidas!
30º Boletim Epidemiológico da UFABC
Análise baseada em dados até 21/02/2022
Os dados obtidos dos bancos de dados públicos e pela testagem da comunidade UFABC na última quinzena apontam para um número de casos na região e na comunidade relativamente altos, mas com queda expressiva em relação às semanas anteriores, retornando a um patamar ainda acima dos valores observados nos últimos meses de 2021.
Na região que compreende a comunidade da UFABC,a incidência está entre 500 e 1300 casos por 100 mil pessoas por 2 semanas (ou 0,5-1,3% por 2 semanas). No âmbito da UFABC, em relação a este mesmo período, os dados de testagem das pessoas que têm frequentado os campi (informações detalhadas na tabela abaixo), mostram que a incidência na Universidade foi de 5300 casos por 100 mil pessoas por 2 semanas (50 casos positivos dentre os 1890 testes realizados), valor superior à incidência da região. A diferença encontrada provavelmente está relacionada à realização da testagem semanal da população presente na UFABC, que permite a identificação dos indivíduos infectados e assintomáticos.
Atualmente, a variante Ômicron tem sido encontrada em mais de 90% dos casos investigados de SARS-CoV-2, na população geral. Até o momento, as vacinas disponíveis têm sido eficazes contra todas as variantes conhecidas, haja vista a redução da gravidade dos casos de SARS-CoV-2 em função da alta cobertura da vacinação.
É importante ressaltar que as propriedades biológicas de novas variantes são imprevisíveis, podendo apresentar algum escape à imunidade adquirida com as vacinas e maior capacidade de disseminação. Assim, segue sendo fundamental a manutenção das medidas de prevenção da transmissão do vírus. Os dados disponíveis sobre o risco de hospitalização para pessoas infectadas pela linha Ômicron do SARS-CoV-2, a mais prevalente no Brasil atualmente, ainda são preliminares, mas indicam apenas uma redução modesta nesse risco quando comparado às variantes anteriores, Delta e Gama. Portanto, para utilização em cálculo de índice de risco, seguimos utilizando os valores disponíveis para risco de hospitalização das linhagens anteriores de SARS-CoV-2, que é de 0,5% para indivíduos vacinados, na faixa etária prevalente na comunidade UFABC (para cálculo do índice de risco: o risco de hospitalização por infecção é de 0,5 em 100 e de 0,005 para cada infecção).
Na última quinzena houve pelo menos um evento de provável transmissão dentro do campus, que está em investigação. Esses eventos reforçam a importância do uso correto de máscaras e das medidas de distanciamento.
Apesar disso, o número médio de casos secundários permanece próximo do estimado anteriormente, já que a grande maioria dos casos detectados não levou a transmissão dentro do campus.
Com essas informações, o índice de risco calculado é de 10,6 para a fase 1 e de 106 para a fase 2.
Índice de Risco = Incidência de SARS-CoV-2 na população x Casos secundários por caso introduzido x Risco de hospitalização por infecção
Índice de Risco = 5300 x 0,4 x 0,005 = 10,6/100.000 pessoas por 2 semanas
Os quadros abaixo apresentam os componentes que subsidiam o cálculo desse Índice de Risco.
Índice de Risco na UFABC (probabilidade de um indivíduo evoluir para um quadro clínico grave de Covid-19, caso seja infectado pelo SARS-CoV-2) |
10,6 por 100 mil pessoas por 2 semanas |
Risco de desenvolvimento de sintomas graves (hospitalização) em caso de infecção pelo SARS-CoV-2 |
0.5% |
Dados de monitoramento da pandemia na UFABC |
|||
Incidência de casos na comunidade UFABC |
número estimado de casos (cálculo proporcional por 100 mil pessoas por 2 semanas) |
5.300 |
|
% por 2 semanas |
5,3% |
||
Detalhamento sobre as testagens na UFABC |
|||
Semana |
Testes realizados |
Detecção de testes positivos para SARS-CoV-2 |
|
04/02 a 10/02 |
940 |
33 |
|
11/02 a 17/02 |
950 |
17 |
Para consultar os dados brutos, os gráficos e as análises detalhadas do Núcleo acerca dos componentes de cálculo do Índice de Risco, clique aqui.
*O Índice de Risco é o valor calculado a partir dos dados variáveis de incidência de casos (na região e na UFABC), estimativa de transmissibilidade (casos secundários gerados a partir de um caso introduzido) e probabilidade de hospitalização (desenvolvimento de quadros clínicos graves de COVID-19).
Fórmula do Índice de Risco: Incidência de casos x Transmissibilidade (casos secundários) x Risco de hospitalização (casos graves)
7 a 11 de fevereiro | 14 a 18 de fevereiro | Somatório por categoria no período | |||
Categoria | Câmpus São Bernardo do Campo | Câmpus Santo André |
Câmpus São Bernardo do Campo | Câmpus Santo André |
|
Pesquisador pós-doutorado | 0 | ||||
Técnico-Administrativo | 1 | 2 | 3 | ||
Estudante Pós-Graduação | 4 | 3 | 1 | 3 | 11 |
Trabalhador terceirizado | 4 | 16 | 1 | 7 | 28 |
Docente | 1 | 2 | 1 | 4 | |
Estudante Graduação | 1 | 1 | 2 | 4 | |
Outros (comunidade externa) | 0 | ||||
Somatório por campus no período | 11 | 22 | 2 | 15 | 50 |
Tabela: número de infecções por Covid-19 detectadas entre frequentadores dos campi da UFABC, por semana, categoria, e campus.
LEMBRETE:
Atualmente, a UFABC está na Fase 1 de seu Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais. Nesta fase:
- Todas e todos que forem retornar às atividades presenciais na UFABC devem preencher o Formulário para registro de comparecimento aos campi, uma única vez por quadrimestre ou caso o esquema vacinal seja atualizado (inclusão de informações sobre a terceira dose, por exemplo);
- Na fase 1, só podem frequentar os campi aquelas e aqueles que tiverem o quadro vacinal completo;
- Todas e todos que comparecerem aos campi da UFABC deverão realizar, semanalmente, a autotestagem para coronavírus (SARS-CoV-2);
- Higienize as mãos e obedeça aos protocolos sanitários dos espaços da UFABC.
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