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Trigésimo Primeiro Boletim Epidemiológico da UFABC

Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC apresenta quarto Boletim Epidemiológico de 2022 com dados da comunidade

Confira, a seguir, a 31ª edição do Boletim Epidemiológico da UFABC

Veja também:

31º Boletim Epidemiológico da UFABC

Análise baseada em dados até 21/03/2022

Os dados obtidos dos bancos de dados públicos e pela testagem da comunidade UFABC apontam que o número de casos e hospitalizações teve queda substancial em relação ao final de janeiro e início de fevereiro, mas voltou a estabilizar nas últimas semanas em valores próximos aos de dezembro do ano passado, antes da entrada da variante Ômicron.

Na região que compreende a comunidade da UFABC, a incidência está entre 100 e 400 casos por 100 mil pessoas por 2 semanas (ou 0,1-0,4% por 2 semanas). No âmbito da UFABC, em relação a este mesmo período, os dados de testagem das pessoas que têm frequentado os campi (informações detalhadas na tabela abaixo) mostram que a incidência na Universidade foi de 2700 casos por 100 mil pessoas por 2 semanas (30 casos positivos dentre os 2192 testes realizados), valor superior à incidência da região. A diferença encontrada provavelmente está relacionada à realização da testagem semanal da população presente na UFABC, que permite a identificação dos indivíduos infectados e  assintomáticos.

Reforçamos que as propriedades biológicas de novas variantes são imprevisíveis, podendo apresentar algum escape à imunidade adquirida com as vacinas e maior capacidade de disseminação. Assim, segue sendo fundamental a manutenção das medidas de prevenção da transmissão do vírus. 

A principal medida de prevenção é o uso de máscaras de alta filtragem, ou seja, dos tipos PFF-2 e KN95. Na semana passada tivemos pronunciamentos sobre a suspensão do uso obrigatório de máscaras em quaisquer ambientes no estado de São Paulo. Entendemos que tal desobrigação aumenta os riscos de transmissão do vírus, por isso, enfatizamos a importância do uso correto de máscaras e das medidas de distanciamento, que continuam vigentes na UFABC.

Na última quinzena, não houve eventos de provável transmissão dentro do campus. 

Para utilização em cálculo de índice de risco, seguimos utilizando os valores disponíveis para risco de hospitalização das linhagens anteriores de SARS-CoV-2, que é de 0,5% para indivíduos vacinados, na faixa etária prevalente na comunidade UFABC (para cálculo do índice de risco: o risco de hospitalização por infecção é de 0,5 em 100 e de 0,005 para cada infecção). 

Com essas informações, o índice de risco calculado é de 5,4 para a fase 1 e de 54 para a fase 2.

Índice de Risco =  Incidência de SARS-CoV-2 na população x Casos secundários por caso introduzido x Risco de hospitalização por infecção

Índice de Risco =  2700 x 0,4 x 0,005 = 5,4/100.000 pessoas por 2 semanas

Os quadros abaixo apresentam os componentes que subsidiam o cálculo desse Índice de Risco. 

Índice de Risco na UFABC

(probabilidade de um indivíduo evoluir para um quadro clínico grave de Covid-19, caso seja infectado pelo SARS-CoV-2)

5,4  por 100 mil pessoas por 2 semanas

Risco de desenvolvimento de sintomas graves (hospitalização) em caso de infecção pelo SARS-CoV-2
(considerando pessoas vacinadas na faixa de 50-59 anos)

0.5%

Dados de monitoramento da pandemia na UFABC

Incidência de casos na comunidade UFABC

número estimado de casos (cálculo proporcional por 100 mil pessoas por 2 semanas)

2700

% por 2 semanas

2,7%

Detalhamento sobre as testagens na UFABC

Semana

Testes realizados

Detecção de testes positivos para SARS-CoV-2

21 a 25/02

877

9

3 e 4/03

429

5

07 a 11/03

1121

16

14 a 18/03

1071

14

Para consultar os dados brutos, os gráficos e as análises detalhadas do Núcleo acerca dos componentes de cálculo do Índice de Risco, clique aqui

*O Índice de Risco é o valor calculado a partir dos dados variáveis de incidência de casos (na região e na UFABC), estimativa de transmissibilidade (casos secundários gerados a partir de um caso introduzido) e probabilidade de hospitalização (desenvolvimento de quadros clínicos graves de COVID-19). 

Fórmula do Índice de Risco: Incidência de casos x Transmissibilidade (casos secundários) x Risco de hospitalização (casos graves)

 

S37

S38

S39

S40

Total

Categoria

SBC

STA

SBC

STA

SBC

STA

SBC

STA

 

Docente

         

1

1

2

4

Graduação

 

1

 

1

1

2

 

8

13

Pós-Graduação

     

1

1

5

 

1

8

TAs

 

1

 

2

 

2

   

5

Terceirizadas

2

5

 

1

 

4

 

2

14

TOTAL

2

7

0

5

2

14

1

13

44

Tabela: número de infecções por Covid-19 detectadas entre frequentadores dos campi da UFABC, por semana, categoria e campus.


LEMBRETE: 

Atualmente, a UFABC está na Fase 1 de seu Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais. Nesta fase: 

  • Todas e todos que forem retornar às atividades presenciais na UFABC devem preencher o Formulário para registro de comparecimento aos campi, uma única vez por quadrimestre ou caso o esquema vacinal seja atualizado (inclusão de informações sobre a terceira dose, por exemplo);
  • Na fase 1, só podem frequentar os campi aquelas e aqueles que tiverem o quadro vacinal completo;
  • Higienize as mãos e obedeça aos protocolos sanitários dos espaços da UFABC.
Registrado em: Boletins
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