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Vigésimo Oitavo Boletim Epidemiológico da UFABC

Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC apresenta primeiro Boletim Epidemiológico de 2022 com dados da comunidade

Após recesso de três semanas (18 de dezembro de 2021 a 09 de janeiro de 2022), a testagem de SARS-CoV-2 na comunidade UFABC foi reiniciada em 10 de janeiro de 2022. Desde dezembro de 2021, muitos dos dados públicos sobre a pandemia do novo coronavírus sofreram um apagão, após uma invasão dos sistemas de informações do Ministérios da Saúde, e estes ainda não foram completamente restabelecidos. Desta forma, o foco deste primeiro boletim de 2022 são os dados obtidos a partir da testagem na UFABC nas últimas duas semanas (10/01/2022 a 21/01/2022).

Confira, a seguir, a 28ª (vigésima oitava) edição do Boletim Epidemiológico da UFABC.

Veja também:


28º Boletim Epidemiológico da UFABC

Análise baseada em dados referentes ao período: 10/01/2021 a 21/01/2021

O 28º (vigésimo oitavo) boletim apresentado pelo Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC contém os dados das duas primeiras semanas de testagem de 2022 (10 a 21/1). Por intermédio dos meios de comunicação, temos a informação de um aumento significativo de casos de infecção por SARS-CoV-2 em todo o território nacional, com aumento no número de internações e óbitos. Em especial, os dados do Censo-COVID mostram que na região metropolitana de São Paulo houve aumento considerável de internações por suspeita de Covid-19, retornando a valores observados em julho do ano passado.

Devido ao apagão de dados informativos do Ministério da Saúde, não foi feita a atualização de dados da região do ABC e o boletim terá dados obtidos com a testagem da Comunidade UFABC.

Nas duas semanas de teste na UFABC, foram diagnosticados 103 casos positivos dentre os 1165 testes realizados, ou seja, verificamos uma incidência estimada de 17.700 casos por 100.000 habitantes por duas semanas (veja quadro a seguir). A incidência encontrada é a maior na comunidade UFABC desde o início da testagem e corrobora o aumento de casos publicado pelos meios de comunicação, em todo o país. As tabelas 1-3 apresentadas abaixo mostram que os casos observados estão distribuídos pelos dois campi e são encontrados entre pessoas de diferentes categorias, ocupações, e municípios de residência.

Atualmente, a variante Ômicron tem sido encontrada em mais de 90% dos casos investigados de SARS-CoV-2, na população geral. Até o momento, as vacinas disponíveis têm sido eficientes contra todas as variantes conhecidas, haja vista a redução da gravidade dos casos de SARS-CoV-2 em função da alta cobertura da vacinação.

No entanto, as propriedades biológicas de novas variantes são imprevisíveis, podendo apresentar algum escape à imunidade adquirida com as vacinas e maior capacidade de disseminação. Assim, segue sendo fundamental a manutenção das medidas de prevenção da transmissão do vírus. Os dados disponíveis sobre o risco de hospitalização para pessoas infectadas pela linha Ômicron do SARS-CoV-2, a mais prevalente no Brasil atualmente, ainda são preliminares, mas indicam apenas uma redução modesta nesse risco quando comparado às variantes anteriores, Delta e Gama. Portanto, para utilização em cálculo de índice de risco, seguimos utilizando os valores disponíveis para risco de hospitalização das linhagens anteriores de SARS-CoV-2, que é de 0,5% para indivíduos vacinados, na faixa etária prevalente na comunidade UFABC (para cálculo do índice de risco: o risco de hospitalização por infecção é de 0,5 em 100 e de 0,005 para cada infecção).

Nessas duas semanas de testagem em 2022 alguns eventos de provável transmissão dentro do campus estão em investigação, e em um dos casos pode chegar a 5 novas infecções a partir de um caso. Estes eventos reforçam a importância do uso correto de máscaras e das medidas de distanciamento.

Apesar disso, o número médio de casos secundários permanece próximo do estimado anteriormente, já que a grande maioria dos casos detectados não levou a transmissão dentro do campus.

 

Índice de Risco

Com essas informações, o índice de risco calculado é de 35,4 para a fase 1 e de 354 para a fase 2.

Índice de Risco = Incidência de SARS-CoV-2 na população x Casos secundários por caso introduzido x Risco de hospitalização por infecção

Índice de Risco = 17700 x 0,4 x 0,005 = 35,4/100.000 pessoas por 2 semanas

Os quadros abaixo apresentam os componentes que subsidiam o cálculo desse Índice de Risco

Índice de Risco na UFABC
(probabilidade de um indivíduo evoluir para um quadro clínico grave de Covid-19, caso seja infectado pelo SARS-CoV-2)
35,4 por 100 mil pessoas por 2 semanas
Dados de monitoramento da pandemia na UFABC
Incidência de casos na comunidade UFABC número estimado de casos (cálculo proporcional por 100 mil pessoas por 2 semanas) 17.700
% por 2 semanas 17,7%
Detalhamento sobre as testagens na UFABC
Semana Testes realizados Detecção de testes positivos para SARS-CoV-2
10/01 a 14/01 517 43
17/01 a 21/01 648 60

Consulte os dados brutos, os gráficos e as análises detalhadas do Núcleo acerca dos componentes de cálculo do Índice de Risco: Dados de Monitoramento da COVID-19 na UFABC.

*O Índice de Risco é o valor calculado a partir dos dados variáveis de incidência de casos (na região e na UFABC), estimativa de transmissibilidade (casos secundários gerados a partir de um caso introduzido) e probabilidade de hospitalização (desenvolvimento de quadros clínicos graves de COVID-19).

Fórmula do Índice de Risco: Incidência de casos x Transmissibilidade (casos secundários) x Risco de hospitalização (casos graves).

 

Lembrete - Fase 1 do Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais

Atualmente, a UFABC está na Fase 1 de seu Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais. Nesta fase:

 

Dados dos indivíduos da Comunidade UFABC contaminados por SARS-CoV-2

Tabelas com os dados dos indivíduos da Comunidade UFABC contaminados por SARS-CoV-2 divididos por Campus, categoria, cidade de origem e empresa contratada de terceirizados.

Tabela 1. Pessoas da comunidade UFABC infectadas por SARS-CoV-2 por cidade de origem:

CidadeTotal
Não informada 4
Diadema 1
Itapecerica da Serra 1
Itaquaquecetuba 1
Mauá 9
Ribeirão Pires 3
Santo André 39
Santos 1
São Bernardo do Campo 19
São Caetano do Sul 3
São Paulo 21
Suzano 1
Total 103

Tabela 2. Pessoas da comunidade UFABC infectadas por SARS-CoV-2 por semana, Campus e categoria:

 Semana 10/01 a 14/01Semana 17/01 a 21/01Total
Categoria Campus SBC Campus SA Campus SBC Campus SA  
Docente 1 2 1 1 4
TA   3 1 6 9
Pós-Doc       1 1
Pós-Graduação 2 8 2 9 21
Graduação   3 1   4
Terceirizados 10 13 20 16 59
Outros/Externo   1   2 3
Todos 13 30 25 35 103

Tabela 3. Número de pessoas infectadas por SARS-CoV-2 da categoria de terceirizados da comunidade UFABC, por área de atuação:

 ManutençãoVigilância e PortariaLimpeza e MotoristasTotal
Semana Campus SBC Campus SA Campus SBC Campus SA Campus SBC Campus SA  
Semana 10/01 a 14/01 1 2 5 5 4 5 22
Semana 17/01 a 21/01 5   6 5 8 11 35
Total 6 2 11 10 12 16 57

 

Ações da Gestão em relação à situação de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados

A Reitoria está acompanhando de perto a situação das trabalhadoras e dos trabalhadores terceirizados da instituição. Nesse sentido, as seguintes providências já estão em andamento:

  1. Considerando a situação atual, como medida imediata, a reitoria, por meio da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas, está apoiando a campanha de doação de máscaras organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFABC, bem como viabilizará, imediatamente, a entrega de máscara adequada às pessoas que estiverem usando equipamentos de qualidade inferior, como medida de segurança comunitária.
  2. As áreas responsáveis por fiscalizar contratos com empresas terceirizadas já estão formalizando contato com as empresas para solicitar que sejam disponibilizadas máscaras de alta filtragem (PFF2 ou N95) para trabalhadoras e trabalhadores.
  3. Em paralelo, a gestão também está buscando as devidas condições jurídicas para garantir, contratualmente, que as empresas forneçam essas máscaras e demais EPIs indicados pela área de segurança do trabalho da UFABC para grupo de trabalhadores.

Núcleo de Monitoramento e Testagem da UFABC

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