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Página inicial > Divulgação Científica > PesquisABC > Edição nº 36 - Dezembro de 2023 > Tecnopolítica: A Tecnologia como Instrumento Central na Política do Século XXI
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Tecnopolítica: A Tecnologia como Instrumento Central na Política do Século XXI

ª Andressa Almeida Belo da Silva*, ᵇ Claudio Luis Camargo Penteado**

ª Discente do Bacharelado em Ciências e Humanidades - BC&H/UFABC.

ᵇ Professor do Bacharelado em Ciências e Humanidades (Orientador) - Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS/UFABC

* Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

** Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; https://orcid.org/0000-0002-8279-3643 

Resumo: A ampliação do acesso à internet e a criação das redes sociais, a partir dos anos 2000, tornam a relação entre tecnologia e política mais forte e evidente. Com objetivo de compreender as novas dinâmicas tecnopolíticas atuais, esta pesquisa propôs uma revisão bibliográfica acerca do tema por meio de acervos de artigos online. A partir da análise da literatura acadêmica encontrada verificou-se a presença de três principais abordagens que descrevem a dinâmica tecnopolítica: a marxiana, a pós-estruturalista e a ciberativista. Cada uma dessas vertentes faz uma análise diferente sobre a tecnopolítica, mas todas compreendem a tecnologia como uma ferramenta de dominação e exercício de poder dos Estados contemporâneos. O resultado mostra a predominância da abordagem ciberativista. Além disso, demonstra uma provável mistura entre duas ou mais interpretações, assim como a indefinição. Por último, houve um aumento expressivo na produção acadêmica sobre tecnopolítica entre os anos de eleição de Donald Trump e Jair Bolsonaro, o que comprova a relevância do uso de tecnologias para a chegada ao poder pelo crescimento da produção acadêmica. Em suma, essas abordagens nos servem como ferramenta de análise da interferência das tecnologias no sistema político atual, com falhas e acertos, e de como poderemos seguir daqui em diante. 

Palavras-chave: Tecnologia; Internet; Política; Tecnopolítica. 

Abstract: The expansion of access to the internet and the creation of social networks, starting in the 2000s, makes the relationship between technology and politics stronger and more evident. With the aim of understanding current new technopolitical dynamics, this work proposed a bibliographical review on the topic through collections of online articles. From the analysis of the academic literature found, the presence of three main approaches that describe technopolitical dynamics was verified: Marxian, post-structuralist and cyberactivist. Each of these aspects makes a different analysis of technopolitics, but they all understand technology as a tool for domination and the exercise of power by contemporary States. The result shows the predominance of the cyberactivist approach. Furthermore, the possible mixture between two or more interpretations as well as the lack of definition. Finally, there was a significant increase in academic production on technopolitics between the election years of Donald Trump and Jair Bolsonaro, which proves the relevance of using technologies for coming to power. In short, these approaches serve us as a tool for analyzing the interference of technologies in the current political system, with its flaws and successes, and how we can move forward from now on.

Keywords: Technology; Internet; Policy; Technopolitics. 

Introdução

Para Winner (1986), os objetos técnicos têm qualidades políticas e podem incorporar formas específicas de poder e autoridade no seu desenvolvimento, emprego e uso. A estrutura política de poder molda as tecnologias e age sobre a forma das relações humanas. “Os arranjos físicos da produção industrial, das guerras, das comunicações, e outros do gênero, têm alterado fundamentalmente o exercício do poder e a experiência da cidadania” (Winner, 1986). Uma vez que toda ação humana é composta de intencionalidade e é dotada de sentido político e ideológico, tecnologia e política não são dissociáveis e interagem em uma relação dinâmica que influi na dinâmica social como um todo.

O uso das tecnologias de informação e comunicação está se tornando uma característica  normalizada do fazer político, assim como a mídia de rádio e televisão há algumas décadas atrás (Kellner, 2001). Diferente da mídia tradicional, a internet e as plataformas digitais desempenham não só o papel de influência nos valores e no comportamento dos indivíduos, em uma dinâmica de emissor de mensagem e receptor desta mensagem fixas, agora, a mídia digital possibilita, também, a troca entre os atores sociais em uma esfera pública que conecta partidos, movimentos sociais, ONGs e cidadãos comuns. Agora, há uma troca maior (ou pelo menos a sensação de uma comunicação mais ampla) em que todos (pelo menos em teoria) podem emitir uma mensagem, no entanto, a mensagem e a distribuição ainda é controlada apenas por um ator que detém poder político. Nesse sentido há uma reconfiguração das práticas políticas tradicionais, já que a internet passa a ser um ambiente de disputa e exercício do poder.

Dessa forma, a tecnologia sempre se relacionou com os âmbitos sociais, como a política. Com o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC ́s) nos anos 1990, a relação entre tecnologia e política tornou-se torna mais forte e evidente. Surge, assim, o termo "tecnopolítica". Atualmente, podemos apontar para alguns acontecimentos que permeiam o campo da internet e política como o uso político das fake news, a convocação de protestos pelas redes sociais, a campanha digital de políticos para eleições, o uso de algoritmos  para a predição de comportamentos e o controle de informações pessoais por multinacionais, entre outras dinâmicas entre tecnologia  e política. 

E o que isso tem a ver com você?

As Jornadas de Junho, como ficou conhecida a série de protestos ocorridos em 2013 no Brasil, são um exemplo de ação política mediada pelas redes. As manifestações iniciaram devido ao aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo e integram o ciclo de manifestações populares globais que se iniciou em 2011, a chamada Primavera Árabe  e abarcou movimentos que tiveram, em comum, o uso de redes sociais para a sua organização, mobilização e divulgação de informações alternativas à grande mídia hegemônica. Além disso, a campanha eleitoral centrada na utilização da mídia digital para proliferação de desinformação e fake news hoje são analisadas como centrais para as eleições de Donald Trump, nos EUA, e Bolsonaro , no Brasil. 

É preciso ressaltar que as próprias plataformas que são utilizadas para ação política já são, por si só, políticas, pensando em quem são os atores sociais que as controlam. O oligopólio digital mundial, formado por cinco plataformas que, juntas, controlam cerca de 80% do mercado - Alphabet, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft – todas estadunidenses, cujo faturamento conjunto foi, segundo levantamento do Visual Capitalist, cerca de 899 bilhões de dólares em 2019, o equivalente a 48,8% do PIB do Brasil. O Google (pertencente ao grupo Alphabet) controla 92% do mercado de navegação online e é o site mais visitado do mundo, o que revela o controle de dados e do fluxo de informação do mundo todo centrado em poucas empresas estadunidenses. 

Esses exemplos, juntos, abrem o debate sobre a ampliação democrática versus o controle e autoritarismo  mediado por tecnologias digitais. Por um lado, a ampliação do debate político e uma comunicação mais democrática estruturada em redes distribuídas, observado pela possibilidade de manifestações, ativismos e construção de fontes alternativas de informações, por outro, emergem novas formas de exclusão, dispositivos de dominação e controle pela utilização de algoritmos e técnicas de propaganda computacional que podem ser responsáveis por enfraquecer o debate democrático e, muitas vezes, colaborarem com a distribuição de fake news.

  Por isso, a discussão e estudo do tema tecnopolítica se torna importante na contemporaneidade: para entendermos as novas dinâmicas sociais, como  o uso de tecnologias digitais vem influenciando nos processos políticos e como poderá nos afetar no futuro. Dessa forma, se buscou entender nessa pesquisa o funcionamento da nova dinâmica política proporcionada pelo uso das tecnologias digitais, suas causas e consequências e ampliar o debate acadêmico acerca do tema que permeia de modo intrínseco nossa vida em sociedade. 

Em busca de respostas

Verificou-se com a pesquisa que o termo “tecnopolítica” ainda está em construção e disseminação, uma vez que, nem sempre os artigos que tratam da relação entre tecnologia e política utilizam esse termo. Partindo da análise dos artigos que usavam o termo tecnopolítica, foi possível identificar três tipos de abordagens diferentes predominantes, em que a maioria da bibliografia encontrada se encaixavam em um, sendo elas: a marxiana, a pós-estruturalista e a ciberativista. As duas primeiras seguem vertentes clássicas das ciências sociais e a terceira uma abordagem específica de tecnopolítica. Cada abordagem tenta explicar o fenômeno tecnopolítico de maneira diferente e que podem se complementar e servir para analisar casos específicos em trabalhos futuros.  

A abordagem marxiana enfatiza uma visão das lentes teóricas da economia política envolvida nos estudos da tecnopolítica, conduzindo uma crítica ao modelo de negócios das plataformas digitais que agem em prol da maximização do capital. O olhar pós-estruturalista, muito alocado nas contribuições de Deleuze e de Foucault, foca no controle sobre o indivíduo e sua subjetividade que perpassa o uso das tecnologias digitais. Por último, a visão ciberativista tem um discurso moderado e otimista em relação à tecnopolítica, ressaltando a capacidade de apropriação política das tecnologias e a possibilidade de alcançar avanços democráticos. Enquanto que as duas primeiras têm uma visão mais crítica e até pessimista ressaltando as consequências negativas da tecnopolítica, a terceira apresenta uma perspectiva otimista ao destacar o potencial libertário e contra hegemônico do uso de tecnologias digitais na luta política pela emancipação política e social.

Para a abordagem marxiana o controle exercido nessa nova fase do capitalismo pelas classes dominantes perpassa pela utilização das plataformas na extração de dados, que, de modo velado, manipula os desejos de consumo do indivíduo e o próprio mercado pela maximização do capital. O próprio usuário aqui é explorado, na maioria das vezes sem perceber, gerando valor para as plataformas. Essa lógica atua também a nível internacional mantendo e renovando uma relação colonial. Ocorrendo, desse modo, uma expansão e renovação do capitalismo por meio das plataformas. Em suma, essa vertente tenta entender e descrever o funcionamento do capitalismo atual expondo suas consequências negativas baseadas nas plataformas e na extração de dados, assim como Marx descreveu o capitalismo do século XIX nas cidades industriais. No entanto, essa vertente não traz uma solução para os problemas que revela. 

A abordagem pós-estruturalista da tecnopolítica, baseada principalmente no pensamento de Foucault e de Deleuze, a partir dos conceitos de sociedade disciplinar e de sociedade do controle, respectivamente, entende o poder das tecnologias através da modulação da comportamento dos indivíduos, baseado na construção de significado dos discursos difundidos por elas e propagados pelos algoritmos que influenciam na formação da subjetividade do indivíduo. Ao contrário da interpretação marxiana, que ressalta as consequências das tecnologias para a sociedade como um todo numa perspectiva da economia política, a visão pós-estruturalista se preocupa com o controle exercido diretamente sobre o indivíduo, como ele acontece e seus efeitos sob uma visão subjetiva, não sendo o efeito de uma estrutura socioeconômica. Ressaltando, assim, como a abordagem marxiana as consequências negativas da  tecnologia, mas sem apontar uma solução ou um caminho para os problemas. Dessa forma, ambas as abordagens destacam o uso das tecnologias como ferramentas (Marx) e dispositivos (Foucault) de poder da sociedade capitalista e na sociedade de controle, respectivamente. As tecnologias digitais, ao invés de promover uma emancipação humana, acabam por se transformar em novas formas de dominação, exploração material e subjetiva. 

Diferente das outras, a abordagem ciberativista faz uma breve crítica ao funcionamento atual do espaço cibernético mas se concentra em apontar um caminho para solucionar, não só para combater a concentração de poder e o autoritarismo da tecnopolítica vigente, mas também uma solução que serve para a atual crise da democracia. Com influência principal no trabalho do sociólogo espanhol Manuel Castells que inspira grande parte da literatura em língua espanhola acerca de tecnopolítica e pelo próprio histórico de hacktivismo e ciberativismo na Espanha, essa vertente entende a tecnologia como um espaço de mediação que é possível ser apropriado com o intuito de criar um poder político alternativo e verdadeiramente democrático, onde se destaca o ativismo digital ou ciberativismo de movimentos sociais. 

Essas abordagens servem como instrumento de análise da relação intrínseca entre tecnologia e política na sociedade. Enquanto a pós-estruturalista foca numa análise individual dos efeitos da tecnopolítica, a marxiana e ciberativista visa o coletivo. No entanto, seja sob uma ótica mais pessimista, como a marxiana e a pós-estruturalista, seja de maneira otimista, como a ciberativista, todas compreendem a tecnologia como forma de dominação e exercício de poder dos Estados modernos, e sua força e alcance para a democracia. No entanto, muitas vezes aparecem misturadas se complementando, assim como em alguns artigos se encontram abordagens indefinidas, que não se encaixam em nenhuma dessas. Aqui defendemos que devemos usar o melhor de cada abordagem para termos uma compreensão do fenômeno tecnopolítico mais amplo e abrangente, olhando para todos os âmbitos que a tecnologia afeta nossa vida política e social. 

Algumas descobertas

Partindo da análise de artigos pela busca do termo “tecnopolítica” no Portal de Periódicos da Capes (82 artigos), observou-se a predominância da abordagem ciberativista. De modo que, o termo é mais utilizado na abordagem ciberativista e as outras abordagens, principalmente a marxiana, apesar de ter muitos trabalhos sobre a relação entre tecnologia e política, não adota esse termo. Ademais, a possível mistura entre duas ou mais (denominada de misto no gráfico) interpretações assim como a indefinição.

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Gráfico 1: Quantidade de artigos de tecnopolitica por tipo de abordagem. Fonte: A autora (2023).

Dentre a amostra analisada, a produção acadêmica aumenta expressivamente a partir de 2017, atingindo seu pico em 2019. Período de crise política mundial e de ascensão da extrema direita com a eleição de Donald Trump, em 2016, e de Jair Bolsonaro, em 2018. O que confirma a hipótese da relevância do uso de ferramentas tecnopolíticas como estratégia política comunicacional para a chegada ao poder, principalmente pela extrema direita. 

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Gráfico 2: Números de artigos publicados sobre tecnopolítica por ano (2005-2023). Fonte: A autora (2023).

Além disso, se verificou a predominância da literatura brasileira e espanhola sobre tecnopolítica nos países latinos. Ligada às experiências que tiveram historicamente, com as manifestações convocadas em massa pelo ciberativismo no caso espanhol, e as campanhas eleitorais com uso intenso de fake news, no caso brasileiro.

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Gráfico 3: Quantidade de artigos de tecnopolitica por país. Fonte: A autora (2023).


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Gráfico 4: Quantidade de artigos de tecnopolitica idioma de publicação. Fonte: A autora (2023).

Por último, nota-se a predominância de autores homens o que indica a ausência de outras perspectivas sobre tecnopolítica. No gráfico separada por três categorias: homem, mulher e trabalhos mistos que contavam com homens e mulheres. 

genero dos autores andressa almeida belo da silva papeldosprojetos

Em suma, o tema tecnopolítica conta com uma literatura predominantemente masculina brasileira e espanhola, sob a ótica da abordagem ciberativista. Verificou-se também a versatilidade e multidisciplinariedade de subtemas dentro de tecnologia que se analisaram como: gênero (ligada a abordagem pós-estruturalista), mudanças climáticas, planejamento territorial, políticas públicas, soberania nacional, saúde pública e justiça.

A Tecnopolítica pode ser analisada a partir de diversas óticas, dentre sendo as principais: a marxiana, a pós-estruturalista e a ciberativista. Cada uma trás uma ótica de análise diferente, mas todas entendem a tecnopolítica como principal ferramenta de exercício de poder e dominação dos Estados e das democracias contemporâneas. Assim, com o objetivo de aprimorar a compreensão da dinâmica atual entre tecnologia e política e seus efeitos em nossa sociedade, analisamos essas três abordagens

Tecnologia, política e o nosso futuro

Portanto, podemos entender a tecnopolítica a partir de três óticas que versam sobre os efeitos das tecnologias na nossa política e a política por trás do uso da tecnologia e suas potencialidades (positivas e negativas) como não neutro e dotadas de intencionalidade por atores sociais por detrás de cada ação a dinâmica entre tecnologia e política na sociedade atual. O uso do termo tecnopolítico deve ser disseminado e utilizado pelos pesquisadores em internet, tecnologia e política para que conseguíssemos agrupar toda a produção de conhecimento sobre a temática e possamos orientar de modo melhor, não só nossas novas pesquisas, de modo a complementar os trabalhos já feitos, mas também orientar nossas políticas públicas. Em suma, não se pode falar de política (ou fazer política), sem falar (ou utilizar) em tecnologia, em internet, em redes sociais. Apesar de parecer uma novidade, os objetos técnicos sempre contiveram política como exposto por Winner (1986). A sociedade geral precisa compreender as coisas como relacionadas, e não fatores separados e isolados. 

Dessa forma, ressaltamos a importância da contribuição teórica das diversas áreas de conhecimento para a melhor compreensão do tema, assim como a necessidade da criação de canais de comunicação para divulgação científica para a ampliação do tema para a comunidade não científica, que pode ser feita, inclusive, em uma espécie de metalinguagem, utilizando as próprias ferramentas e estratégias tecnopolíticas. Assim, com o entendimento da população sobre a dinâmica tecnopolítica será possível a ação social, com decisões políticas mais acertadas, seja nos processos eleitorais, seja pela criação de uma lei reguladora das big techs e o investimento em tecnologias próprias a fim de construir uma independência  e soberania tecnológica. 

Referências

1. CARDOSO JÚNIOR. In: Ontopolíticas e diagramas históricos do poder: maioria e minoria segundo Deleuze e a teoria das multidões segundo Peirce (2012).

2. CASTELLS. In: O poder da Comunicação (2009).

3. COSTA. In: Sociedade do controle (2004).

4. FOUCAULT. In: Microfísica do Poder (1979).

5. FUCHS. In: Digital Labour and Karl Marx (2014). 

6. KELLNER. In: Globalization, Technopolitics and Revolution. Theoria: A Journal of Social and Political Theory (2001). 

7. PENTEADO & CRUZ JUNIOR, In: Ação política na internet na era das redes sociais (2020).

8. ROMERO. In: Marx e a Técnica: Um estudo dos manuscritos de 1861-1863 (2005).

9. WINNER. In: Do Artifacts Have Politics? The Whale and the Reactor – A Search for Limits in an Age of High Technology (1986).

Registrado em: Edição nº 36 - Dezembro de 2023
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