Mais numerosas, classes D e E veem país sem diálogo e politicamente dividido

O sociólogo Jessé Souza, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e autor de “A elite do atraso”, explica que as classes D/E são as mais pragmáticas na hora de decidir um candidato: Essas pessoas querem saber o que sobra para elas no final desta história. Elas têm fome, necessidades prementes, tudo é para ontem. É diferente das classes C e média, em que são as demandas morais, ou o falso moralismo, que influenciam os votos. 

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